O escrutínio será ainda mais crítico no contexto das recentes mudanças no processo de contagem de votos no Equador. Nas eleições de 2017, cada distrito escaneou seus resultados e os enviou diretamente para o CNE. Em 7 de fevereiro, no entanto, os votos serão digitalizados e enviados para um centro de recepção de votos, que irá processar os resultados e depois enviá-los ao CNE. O monitoramento e a observação minuciosos em cada etapa desse processo delicado serão essenciais para estabelecer confiança no resultado final.
Por isso, a Progressive International enviará uma delegação de observadores ao Equador para garantir a integridade de suas eleições e ajudar a fortalecer o direito à soberania popular. Em estreita colaboração com as autoridades eleitorais do Equador, a delegação da PI percorrerá dezenas de locais de votação no dia da eleição e supervisionará o processo de contagem de votos nas horas seguintes ao encerramento da votação.
A delegação da Progressive International inclui parlamentares de cinco países diferentes, que serão os olhos do mundo como testemunhas das eleições no Equador. A delegação também inclui técnicos e advogados internacionais, que analisarão os dados das disputas eleitorais para evitar os trágicos erros da OEA na Bolívia.
A missão não está focada apenas em nível nacional. As eleições no Equador são um momento decisivo para a democracia em toda a América Latina. Na primeira missão da Progressive International a La Paz, testemunhamos a pacífica e corajosa mobilização do povo boliviano para restaurar a democracia em seu país. Depois de anos de guerra legal e devastação econômica, o povo do Equador agora exige a recuperação de seus próprios direitos democráticos.
Da nossa parte, a delegação da Progressive International espera testemunhar que o povo exerça esses direitos com liberdade e justiça e envie um poderoso sinal em defesa da democracia em todo o mundo.
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