
Manifestação contra o PRISM em Berlim, organizada pelo Partido Pirata, durante a visita do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama. Mike Herbst / Wikimedia Commons. Alguns direitos reservados.

Este artigo é um extrato de um artigo original publicado no eBook El ecosistema de la Democracia Abierta e pode ser encontrado aquí.
Estamos num momento de transformação, uma transformação que merece ser analisada, tanto do lado positivo, que traz consigo um poder relacional emergente (mais interativo, direto e aberto), bem como do seu lado menos evidente e mais escondido. O lado que questiona a privacidade.
O problema reside em um aspecto básico: a Internet é uma rede que foi projetada para compartilhar informações sem pensar em como ela cresceria ou qual seria o seu uso atual.
Por esse motivo, encontramos um grande problema em relação ao gerenciamento da privacidade de seus usuários, uma vez que, atualmente, é muito fácil para uma pessoa ver tudo o que escrevemos ou fazemos à partir dos nossos dispositivos, seja o celular, o computador ou tablet, desde que se tenha uma conexão com a Internet.
Nesse sentido, falar sobre comunicação num nível virtual torna-se um problema complexo uma vez que, embora desde alguns anos atrás a maioria das aplicações de mensagens estão sendo criptografadas, ainda é muito fácil nos espionarem.
Após a Segunda Guerra Mundial, foi criada a aliança dos ‘Cinco Olhos’, composta pelos Estados Unidos, Austrália, Nova Zelândia, Canadá e Reino Unido (UKUSA). Este acordo estipula um pacto de inteligência que espia todos os internautas de maneira constante, sistemática e cumulativa.
No texto, encontraremos vários casos de empresas, indústrias tecnológicas e eletrodomésticos onde diferentes maneiras de espionar internautas são explicadas, mesmo que seus dispositivos estejam desligados.
Além disso, é elucidado como os meta-dados são usados para obter informações que ajudam a determinar o grau de vigilância que deve ser aplicado de acordo com nossos comportamentos.
Finalmente, é descartada a importância de entender a criptografia como sendo a única maneira de proteger nossas comunicações e nossos arquivos, razão pela qual alguns de nossos próprios servidores e serviços não intrusivos são recomendados, o que nos permitirá proteger nossa esfera privada.
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