O feminicídio político de Marielle já se tornou um símbolo político no Brasil. O evento foi lembrado e comemorado na recente celebração do Carnaval no Rio de Janeiro, onde muitas escolas de samba homenagearam a ativista e política assassinada, exigindo respostas urgentes ao crime execrável. Portanto, ao completar 365 dias desde a morte de Marielle Franco, estes são os fatos mais importante que você deve saber sobre este caso.
O caso avança lentamente
Três momentos foram fundamentais na tentativa de desvendar a verdade sobre esse crime político. A primeira, a prisão do também vereador carioca Marcello Moraes Siciliano em dezembro de 2018. Ele foi identificado como o suposto idealizador do crime e é acusado (embora sem provas conclusivas) de estar diretamente envolvido no planejamento desse assassinato.
O Ministério Público e a Polícia Civil apreenderam material relacionado com o crime de Marielle na casa do vereador, o que também indica o envolvimento de dois ex-policiais militares que foram detidos como possíveis autores do assassinato.
O segundo, uma grande revelação apareceu em janeiro deste ano após essas prisões: esses policiais militares têm ligações obscuras com Flávio Bolsonaro, filho do presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, atualmente senador.
O major e o tenente poderiam ser membros proeminentes e milicianos do conhecido Escritório do Crime, um dos mais perigosos grupos criminosos que operam no oeste do Rio de Janeiro. De acordo com a investigação aberta, eles poderiam ter sido os autores do crime, já que Marielle poderia estar limitando ou controlando alguns de seus negócios.
Em terceiro está a prisão inesperada de um policial militar e outro ex-policial, dois dias antes de completar um ano do aniversário de sua morte.
Um seria acusado de puxar o gatilho e o outro de dirigir o veículo usado para o ataque. Estes parecem ser os primeiros resultados concretos de uma investigação complexa que, em todo caso, continua caminhando na incerteza e em uma direção que confirmaria a participação do Estado.
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