"Meus amigos de Senador José Porfírio, (…) só para dar um relatório rápido do nosso trabalho aqui hoje com relação a encontrar os problemas aí da região. Está comigo aqui o Jassônio, que, mesmo morando no Tocantins, mantém suas relações, seus negócios, suas terras, em Senador José Porfírio", introduz Zequinha no vídeo ao lado de Jassônio, gravado no gabinete do senador.
Em seguida, o congressista diz que está “tentando achar uma forma de legalmente embargar essa operação do Ibama”, numa referência à ação do órgão que destruiu máquinas. Marinho declara que, “lamentavelmente, não conseguimos muito avanço disso aí”.
O congressista ainda diz que acionou a OAB do Pará por meio do “Dr. Alberto [Campos]”, presidente local da entidade. Depois, fala que participou de uma reunião na Casa Civil da Presidência da República com integrantes da secretaria especial de Assuntos Sociais.
Em seguida, Marinho diz que levou o caso ao presidente do Ibama, Eduardo Fortunato Bim, que atualmente está afastado do cargo após operação da Polícia Federal contra suposto favorecimento à exportação ilegal de produtos naturais.
"Disse ao presidente do Ibama que não é função do Ibama fazer desintrusão de terra indígena, quando é terra indígena. No caso, a Ituna Itatá ainda é uma pretensa terra indígena, o que é muito chato. Ele entendeu e disse que estava atrás do diretor responsável por essa área", falou Marinho.
O diretor de proteção ambiental, Olivaldi Azevedo, foi um dos demitidos por Ricardo Salles. O MPF (Ministério Público Federal) investiga se o combate ao desmatamento foi o real motivo da exoneração.
Marinho ainda diz que ligou ao governador do estado do Pará, Hélder Barbalho (MDB), falando:
"Hélder, nós não podemos, através da polícia do Pará, dar cobertura a servidor bandido, malandro, como esse pessoal do Ibama, que ideologicamente comprometidos fazem o que estão aí fazendo na região."
Abraçado com o senador, Jassônio diz que fica agradecido por ter uma pessoa “empenhada em resolver uma questão dessa”.
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