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Este artigo é um extrato de um artigo original publicado no eBook El ecosistema de la Democracia Abierta e pode ser encontrado aquí.
Atualmente, estamos testemunhando uma série de mudanças políticas e sociais, que são parcialmente motivadas por avanços tecnológicos e acesso generalizado à Internet. Estamos em um momento em que tanto os partidos políticos, como os líderes tradicionais e instituições públicas não têm legitimidade social.
De acordo com este contexto, vemos como na América Latina e no mundo, são demonstradas publicamente expressões cidadãs de insatisfação com a política.
Para dar uma visão mais fundamentada desta realidade, neste artigo são apresentados os resultados de um estudo realizado com o objetivo de ter uma visão profunda dos aspectos vitais da democracia nos 26 países que compõem as Américas.
As opiniões de líderes sociais e políticos entre 18 e 40 anos são usadas, levando em consideração suas observações em relação à política, partidos, mobilizações sociais e o papel das tecnologias, entre outros aspectos.
Este estudo compilou dados sobre variáveis como recessão democrática, experimentação política, agenda política e mudanças no paradigma político e participativo.
Entre os resultados mais importantes, encontramos que 43% dos jovens pesquisados no Cone Sul, 60% na América Central, Caribe e Andes e 90% na América do Norte afirmam que seu país é pouco ou não democrático, o que evidencia que, pelo menos, durante as duas últimas décadas, um conflito com as instituições políticas foi criado.
Finalmente, pode-se concluir que, dada a enorme desconexão entre sistemas políticos democráticos e sociedade, é possível enfrentar o surgimento de uma mudança de paradigma político, algo que vai além do que diz respeito à participação política.
Algo que traz consigo a revitalização de diferentes processos vivos e diversas mudanças estruturais profundas que colocam nossas nações de volta aos trilhos.
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