No início de setembro de 2021, a CIVICUS, organização que monitora o que acontece com a sociedade civil no mundo, constatou que, apesar da pandemia, os protestos continuaram ocorrendo em todas as regiões do mundo.
As forças motrizes das manifestações são sido diversas, incluindo os lockdowns relacionado à Covid-19, as respostas do Estado, percebidas em alguns casos como autoritárias, e as dificuldades econômicas que as medidas sanitárias acarretaram, principalmente para os mais vulneráveis e aqueles que dependem da economia informal.
De acordo com dados coletados pela CIVICUS Monitor, entre fevereiro de 2020 e janeiro de 2021, manifestações relacionadas à COVID-19 aconteceram em 86 países, onde também foram organizados protestos sobre justiça racial, direitos das mulheres e combate à corrupção.
Em mais de um quarto de todos os países, essas manifestações expuseram as profundas desigualdades e serviram para exigir medidas governamentais para aliviar os fardos econômicos dos lockdowns.
A América Latina foi, sem dúvida, um dos grandes centros de manifestações do mundo. No início de outubro de 2019, o Chile viveu uma séries de protestos, evento conhecido como revolta social, que começou exigindo justiça e acabou com o fim da Constituição de Pinochet, desencadeando um processo democrático inovador atualmente em andamento.
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